Hoje foi uma noite e tanta. Já perambulei por diversos espaços inabitados da minha mente, along with familiar places too, só para voltar pra casa e não dormir. Estava até bêbada mas agora só me resta essa espuma borbulhante no esôfago.
“Eu amo essa cidade!” eu disse. Foi a última declaração antes de me despedir daquele espaço-tempo em que estava pessoalmente só, antes de encontrar com PESSOAS, antes de tentar mudar a minha expressão facial.
Sabe, não é tão ruim assim. O que? Fingir! Fingir não é tão mal. Temos que manter uma certa postura para não enlouquecermos. Isso já é um pouco esquizo. Mas será que agente enlouquece mesmo? Opa, cuidado. Não responde isso não.
O QUE EU ESTAVA QUERENDO DIZER era que eu estava ouvindo os pássaros cantando aqui em Ipanema. Ipanema fede bastante.
Muita dor na lombar.
Uma sobriedade extremamente entediante. Prefiro me inserir no ciclo da vida embriagada, ciclo circulo esférico que roda. centrifugo indefinidamente e fico tonta. Regurgito e re-engulo inúmeras vezes, não sei de vida além disso. Fazer o quê?
É tão difícil falar. Não vou discutir isso. Odeio! Para mim, odiar é muito mais fácil. Me jogo de cara na preguiça. Despida e sem vergonha. Somente para cair, rasgar a pele e catar do chão meus lenços delicados e sujos...desesperadamente enquanto escondo meu rosto imerso em lagrimas pesadas de uma menina. medíocre. Minha literatura é medíocre. Sou romântica. idealizo tudinho que eu quero. E só quero! Vivo querendo, vivo... vivo?
Well, why not?
A ironia é uma defesa bonita. Possui uma composição bem estruturada com humor, sarcasmo. é uma amargura tão sutil que parece ser doce. Por isso que amo. Sou enganada e me deixo ferir. Depois, essa amargura entra lentamente no sangue e te mata. Nossa!
Não digo nada. Quero só lavar as mãos para passá-las em um rosto lindo e suave, pedir um abraço. Não peço. Odeio ser rejeitada. É muito mais fácil odiar. Mais do que entender. Isso é arte? É tudo mentira. Adoro brincar com vocês.